Barranquilla (tradução)

Original

Beatriz Luengo

Compositor: Não Disponível

Aí está
Como os pássaros que, ao voarem, sempre retornam ao ninho
Aí está
Como uma estrela que ilumina sua querida Colômbia

Ela não encontrou um futuro melhor
Desesperada diante das portas da miséria
Vendo a tragédia se aproximando de estar sem teto
E sem abrigo, tremia ao olhar para o rosto de seu filho
E aceitou aquele acordo que não sairia barato

Embora ser mula do narcotráfico não fosse seu sonho
Ela sabia que diante da adversidade
Os sonhos se transformam na dura realidade
Tão pura ao engolir, como o que ela mesma teria que engolir
E enquanto o homem a convencia, ele lembrava a ela
Que quanto mais ela engolia, mais dinheiro fazia

Enquanto engolia, orava
Enquanto orava, pedia
A este Deus que hoje a cuida
Se este pecado seria perdoado
Enquanto engolia, orava
Enquanto orava, pedia
Por seu filho, se um dia
Ele entenderia
Enquanto engolia, orava
Enquanto orava, pedia
A este Deus que hoje a cuida
Se este pecado seria perdoado
Enquanto engolia, orava
Enquanto orava, pedia
E entendia que este era o preço
Das ruas de Barranquilla

Ela não sabe o que a espera, não sabe quem a espera
Atrás da fronteira e só espera
Que enquanto a revistam
Não seja o rosto dela que denuncie a primeira prova
Quando sentada pensava que o pior havia passado
As lendas que lhe contaram rondaram sua mente
E é aquele dor em seu estômago
Aquele suor que não cessa já
E enquanto respirava para acalmar seus nervos
Perguntava se o veneno que matou sua consciência
Hoje roubaria sua presença
Mas já é tarde, já é tarde
Porque essa passageira não acorda!

Enquanto engolia, orava
Enquanto orava, pedia
A este Deus que hoje a cuida
Se este pecado seria perdoado
Enquanto engolia, orava
Enquanto orava, pedia
Por seu filho, se um dia
Ele entenderia
Enquanto engolia, orava
Enquanto orava, pedia
A este Deus que hoje a cuida
Se este pecado seria perdoado
Enquanto engolia, orava
Enquanto orava, pedia
E entendia que este era o preço
Das ruas de Barranquilla